Arrecadação de impostos cresce em outubro e é a maior para o mês desde 2016
- Contador SC
- 24 de nov. de 2020
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A arrecadação federal de tributos registrou uma alta real de 9,56% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e chegou a R$ 153,938 bilhões. Com o desempenho do mês, o recolhimento no ano atingiu a marca de R$ 1,180 trilhão - uma baixa real de 9,45% ante o mesmo período de 2019.
Na série atualizada pela inflação, o resultado de outubro é o melhor para o mês desde 2016.
Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou uma alta de 13,86% em outubro ante o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação total somou R$ 135,202 bilhões (valor corrente).
Considerando somente as receitas administradas pela Receita, houve elevação real de 12,31% no mês, somando R$ 146,081 bilhões na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta nominal ficaria em 16,71%. No ano, as receitas administradas somaram R$ 1,133 trilhão, um decréscimo real de 9,06% e nominal de 6,26%
Já a receita própria de outros órgãos federais (onde estão os dados de royalties de petróleo, por exemplo) foi de R$ 7,857 bilhões no mês passado, queda real de 24,64% na comparação com o mesmo mês de 2019. Em termos nominais, essas receitas recuariam 21,69% em outubro em relação ao mesmo mês de 2019.
No ano, a receita própria de outros órgãos somou R$ 47,371 bilhões, o que corresponde a uma queda real de 17,79% ante o mesmo período de 2019.
Desonerações
O governo deixou de arrecadar R$ 74,059 bilhões nos primeiros dez meses do ano devido a desonerações tributárias. Em 2019, abriu mão de R$ 56,662 bilhões no mesmo período. Apenas em outubro, as desonerações somaram R$ 10,807 bilhões.
No ano, somente com Simples e MEI (Microempreendedor Individual) o governo deixou de receber R$ 8,939 bilhões em tributos. Além disso, a desoneração da cesta básica contribuiu para uma redução de R$ 7,190 bilhões na arrecadação.
Fonte: Valor
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