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Os 5 motivos que levam uma família a contratar gestão profissional do patrimônio familiar

  • Contador SC
  • 14 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

Partindo do pressuposto de que a verdadeira riqueza é o bem estar e qualidade de vida, a gestão do patrimônio familiar é mais que um serviço especializado, é uma necessidade para aqueles que constituíram grandes negócios de sucesso.


É aqui que entra o wealth management, também conhecido como gestão de patrimônio ou gestão de riquezas. Trata-se de um ramo do mercado financeiro que oferece, de forma combinada, os serviços de consultoria, planejamento e gestão de investimentos para pessoas físicas e jurídicas.


Se pouco dinheiro é um problema para muitas famílias, grandes fortunas também podem se tornar grandes problemas se não forem bem geridas. Administrar um grande volume de bens sem planejamento e conhecimentos adequados pode comprometer o objetivo maior, que é o bem estar, e muitas vezes levar todo o patrimônio à falência.


É por tudo isso, que elencamos os principais 5 motivos pelos quais as famílias estão contratando gestão profissional do patrimônio familiar. Confira:


MOTIVO 1: Quando a família ou o investidor vende uma empresa gerando grande liquidez.

Normalmente os empresários, executivos ou os familiares que detêm o controle de um grupo empresarial têm foco no desenvolvimento do negócio e suas especificidades.


Com isso, não conhecem ou não adquirem experiência na gestão de ativos líquidos como o dinheiro que circula pelas contas familiares, bem como investimentos, cotas de fundos, entre outros.


Ao realizar a venda da empresa, a família recebe um grande volume de recursos líquidos para os quais não têm tempo e expertise para tal.


MOTIVO 2: Quando os ativos da família ou do Investidor crescem a ponto de compensar uma gestão profissional.

Os altos custos podem prejudicar significativamente a performance dos investimentos. Por sua vez, os gestores que administram grandes volumes tem maior poder de negociação junto às instituições financeiras, podendo fazer acordos de redução de custos a favor dos seus clientes.


Além disso, estruturas próprias têm um custo maior do que estruturas terceirizadas, que conseguem diluir os custos ao atenderem a outros clientes. Vale destacar que os custos de investimento estão em todos os níveis: na gestão, na estrutura legal, nos bancos, nos produtos e na informação.


MOTIVO 3: Os dilemas de um profissional familiar.

O profissional familiar pode passar por diversos dilemas em relação à administração do patrimônio e, por isso, a necessidade de ter um conselheiro fiel ao seu lado. Entre essas questões destacam-se:


  • Momentos de decisão.

  • Aprendiz x influência.

  • Busca do meu real propósito e conscientização da Liberdade.

  • O livre arbítrio / independente do negócio familiar.

  • Decisão interna / ambição de crescer.

  • Dar espaço para encontrar vocação, experimentar.

  • Precisa ser um exemplo.

  • Poderoso x humilde.

MOTIVO 4: Família se sente desconfortável com um de seus membros administrando o patrimônio de todos da família.

Como sabemos, questões financeiras podem e geralmente interferem na qualidade das relações familiares. A escolha de um de seus membros para cuidar o patrimônio de toda a família pode gerar desequilíbrios e conflitos na relação hierárquica de poder e senioridade de seus membros.


MOTIVO 5: Separação da gestão dos ativos pessoais da gestão dos ativos da empresa para manter confidencialidade e segurança da família.

No mundo dos negócios, mesmo os empreendimentos mais promissores ou consolidados não estão livres de sofrer impactos negativos de uma crise, as repercussões de uma ação mal planejada e até mesmo erros nos pagamentos dos passivos.


A separação da gestão dos ativos permite a adoção das medidas legais disponíveis para evitar que os bens pertencentes à pessoa física do empresário sujeitem-se a riscos desnecessários.


Com isso, alcançamos a redução na vulnerabilidade dos bens do gestor e da família, bem como, uma estabilidade e perpetuação do patrimônio familiar por períodos mais longos. Os recursos financeiros da família devem ser tratados como um negócio.


por Juliano Pinheiro


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