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A forma de pensar Neopatrimonialmente

  • Contador SC
  • 23 de abr. de 2021
  • 4 min de leitura

O neopatrimonialismo não é somente uma teoria, ele é uma doutrina.


Como o vocábulo de “doutrina” se traduz como um conjunto de conhecimentos úteis para o ensino, é óbvio que resulta num modus pensante, isto é, numa maneira de se pensar diferente das outras doutrinas ou teorias.


Não é uma ideologia. Muito menos uma idéia viciada que se caracteriza como superior às demais, porém, sem conteúdo. Ou até mesmo uma idéia dogmática. Mas uma proposição lógica, uma proposta doutrinária e científica, dentre outras que existem na Contabilidade. Sobretudo, ela se marca pela qualidade de suas premissas e suas conclusões.


Temos no país uma hegemonia do positivismo anglo-saxão. Esta vertente é marcada no Brasil por forte dogmatismo, sectarismo, e alienação psicótica mental. O neopatrimonialismo não causa doença e nem lavagem cerebral, ele é uma doutrina. Não é uma ideologia também. Quem quiser adotar que adote, ninguém é obrigado a fazê-lo. Muito menos tem que ficar doente para “defender uma causa”.


É um doutrina humana e não divina, por tal, se favorece â evolução desde quando os espíritos que a admitam sejam livres para pensar e não cativos em axiomas falsos.


Nós da corrente, podemos discordar de alguns pontos, isto é salutar, embora corroboremos com uma essência de pensamento; por ser nosso pensar de natureza neopatrimonialista, a nossa influência coincide com a aludida.


Conforme cada doutrina temos uma influência, mas com um respaldo lógico das demais, percebe-se que o neopatrimonialismo oferece um sentido absolutamente diferente ao pensamento.


Pelo modo de pensar que estabelecemos um modo de saber. Sabemos porque pensamos. O objeto do bem pensar é a ideia correta. O que chamamos ideam veritas, isto é, o conjunto de conceitos ou objetos de pensamento verossímeis. A ideia deve corresponder ao objeto que exprime, se houver ideias confusas temos ausência de discernimento. Os produtos teóricos neopatrimoniais se comprovam por si, e por isso são axiomáticos.


O modo de pensar genericamente se traduz em relação à contabilidade de três maneiras:


a) A contabilidade não é uma técnica de informação mas uma ciência;

b) O objeto da contabilidade é o patrimônio ou o fenômeno patrimonial;

c) A contabilidade tem que produzir um conhecimento que não se misture com outras ciências.


Não é apenas um modo de pensar geral do neopatrimonialismo, mas deveria ser de qualquer doutrina. Senão falaríamos de Contabilidade privilegiando a economia, o direito, a estatística, etc. O que é ilógico.


Se a Contabilidade é ciência, e tem um objeto, ela não pode ser confundida em sua base e produção teórica com os discursos teóricos de outra disciplina. Isso é fato. Ir contra isso é ir contra a lógica do arquétipo gnosiológico que estabelece-se em qualquer conhecimento, com caracteres epistemológicos.


Ao mesmo tempo, o pensamento neopatrimonial de modo específico deverá centrar em três básicas partes teóricas:


a) O patrimônio opera em funções sistemáticas;

b) O fenômeno patrimonial tem relações lógicas;

c) As teorias devem produzir evolução conforme a disposição de relação de comportamento.

Não é uma doutrina pronta, é uma doutrina com base epistemológica, visando especialmente a evolução; se fosse algo totalmente acabado, aí entraria no campo da seita, ou de pseudo-religião. De mera ideologia. De conceito hegemônico. Não se trata disso. O neopatrimonialismo como toda doutrina lógica, tem que aprofundar o seu conteúdo.


As funções sistemáticas é conquista teórica importante, com base na lógica dauriana, e no aperfeiçoamento de seu esboço com as visões das literaturas mundiais, estabelece que o fato patrimonial acontece de modo complexo, mas num círculo perfeito.


O fenômeno patrimonial acontece dentro dos sistemas, garantindo conforme o sistema, um esquema de autonomia conceitual.


Assim aparece o fenômeno financeiro, de estabilidade, reditual, vital, produtivo, etc.


O fenômeno tem que ter uma explicação um senso de observação que lhe permite a universalidade, de maneira que possa ser interpretado com base rigorosa, aqui, no México, no Japão, em Portugal, etc, no caso, as relações permitem isso, pois, são formas de entendimento do porquê um fenômeno acontece e como ele se movimenta.


Por fim, aparecem as teorias de evolução, as derivadas, os modelos de aplicação da teoria, formando um conteúdo “quântico crematológico”, visando especialmente as diversas variáveis, não em bases somente estatísticas, mas em bases especialmente qualitativas e gerais.


Assim um bom neopatrimonialista pensa a contabilidade, conforme os órgãos patrimoniais, sua interação sistemática, como o fenômeno acontece, e como ele pode ser comportamentalizado, como podemos melhorar as formas de gestão em modelos de comportamento.


Não é a única forma de pensar, mas até hoje as alusões colocadas pelo neopatrimonialismo, constituem verdadeiros princípios e axiomas.


Os princípios neopatrimoniais são aqueles conceitos fundamentais, ou regras cognitivas que não assumem contradição, por terem validade universal.


Assim são os princípios qualificados, ora em vez como teoremas, mas em verdade são princípios, entre eles os que se assumem até na teoria geral contábil, como o de autonomia aziendal e patrimonial, princípio da essencialidade, do dimensionamento, da necessidade, da interação entre os sistemas, etc.


E temos os axiomas que são as verdades evidentes, como a existência aziendal e patrimonial, a dinâmica, a estática, a formação dos sistemas, a eficácia, a prosperidade, etc.


Os axiomas interagindo com os princípios, moldam-se as leis, como as leis da correlação qualitativa e quantitativa, a lei dos campos, a lei da capitalização, leis do giro, leis da correlação creditícia, etc.


O conjunto dessas produções de pensamento, formam o que chamamos de doutrina.


Por indução lógica e consequência teorética, a doutrina firma-se por leis, princípios, ou axiomas. Os dois últimos, bases fundamentais e lógicas. O primeiro, tem que ser testado pela experiência ou raciocínio lógico.


O que é um neopatrimonialista? É o que pensa a contabilidade de forma superior, de modo a entender o fenômeno patrimonial, sua formação sistemática, e sua posição comportamental, visando sempre a prosperidade do capital.


Nós mesmo sendo neopatrimonialistas fizemos algumas singelas contribuições em relação ao estudo da filosofia neopatrimonial, das leis contábeis, das concepções patrimoniais, da epistemologia, da gnosiologia neopatrimonial, da dimensão substancial, do cálculo de prosperidade, de alteração do cálculo de dinâmica financeira, entre outras colaborações.


Todos os cientistas que queiram avaliar suas teses, ou as teses que admite, deve continuamente estar propenso a estudá-las, garantindo alguma evolução, ou a discussão autêntica por dialética, que permite a evolução exponencial do mesmo conteúdo cognitivo.


Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva


Da escola do Neopatrimonialismo; Imortal da Academia Mineira de Ciências Contábeis


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